
O futuro segundo a perspectiva de Milan: o presidente do gigante da Série A aponta Christian Pulisic como peça fundamental – mas qual é a posição de Rafael Leao e Santiago Gimenez?
O confronto entre Milão e Fiorentina no sábado foi planejado para ser uma oportunidade dos Rossoneri reavivarem sua temporada conturbada. No entanto, o empate por 2-2 apenas intensificou o desconforto crescente em torno do clube. Em meio à decepção e inconsistência, Christian Pulisic destacou-se novamente como um ponto positivo, registrando sua 10ª assistência da temporada e recebendo elogios dos níveis mais altos do clube.
O jogo em si refletiu a temporada irregular do Milan. A Fiorentina rapidamente conquistou uma vantagem de 2-0 nos primeiros 10 minutos, aproveitando erros defensivos, especialmente de Yunus, cujo passe errado levou diretamente ao primeiro gol. O meio-campista americano foi substituído após apenas 24 minutos, marcando a segunda vez em um mês que o técnico Sergio Conceicao o retirou cedo de uma partida.
Enquanto um americano enfrentava dificuldades, outro prosperava. A assistência inteligente de Pulisic para Tammy Abraham estabeleceu o primeiro gol de sua equipe e ajudou a impulsionar o ressurgimento no segundo tempo. Com apenas três vitórias nos últimos 10 jogos, os Rossoneri estavam desesperados por jogadores que assumissem a responsabilidade – e a estrela de 26 anos respondeu.
O que disse o presidente do Milan?
Em meio a esta fase turbulenta, o presidente do Milão, Paolo Scaroni, concedeu uma entrevista exclusiva ao La Gazzetta Dello Sport, compartilhando suas opiniões sobre o desempenho e o futuro da equipe. “Foi uma campanha muito desafiadora para o Milão.” Scaroni admitiu, “Apesar da nossa vitória na Supercoppa Italiana, estamos desapontados, mas estamos trabalhando para construir uma equipe vencedora”.
Quando questionado sobre quais jogadores o clube planejava construir, o italiano não hesitou: “Quando (Rafael) Leao brilha, ele excita todos os fãs, inclusive eu. Embora seja sempre difícil nomear jogadores específicos, pela consistência de desempenho, eu mencionaria dois: (Christian) Pulisic e (Tijjani) Reijnders, que acredito terem conquistado a todos. Não é por acaso que queremos mantê-los por muito tempo.”
Mudança Sutil de Prioridades?
As palavras de Scaroni têm peso, e em uma única frase, ele pode ter revelado o novo núcleo do futuro do Milão. Embora tenha elogiado Rafael Leao, a estrela que mais se espera que lidere essa nova era, ele não o mencionou entre os dois principais candidatos. Além disso, Santiago Gimenez, a contratação de inverno considerada como a peça que faltava na frente, também não foi destacado.
Em vez disso, Christian Pulisic e Tijjani Reijnders – dois jogadores sem a reputação chamativa de outros – tornaram-se os artistas mais confiáveis do clube. Pulisic, cuja chegada do Chelsea foi recebida com ceticismo, entregou retornos de ataque consistentes, liderança e tenacidade.

A estrela holandesa, por sua vez, trouxe composicão e clareza ao meio-campo do Milão com sua capacidade de ditar o ritmo e ler o jogo, mostrando-se crucial em momentos de alta pressão. Os números contam sua própria história: Juntos, a dupla contribuiu para 29 gols e assistências em 30 partidas da Série A, com uma média de quase uma contribuição de gols por jogo.