
O presidente da UEFA, Ceferin, critica duramente a FIFA e Gianni Infantino devido à ampliação da Copa do Mundo após 2030.
A Copa do Mundo da FIFA tem passado por diversas transformações recentemente, com a edição de 2026 programada para incluir 48 seleções pela primeira vez. No entanto, a proposta para o torneio de 2030 gerou polêmica, especialmente após o presidente da UEFA, Alexander Ceferin, criticar a FIFA e seu líder, Gianni Infantino, sobre a ideia de expandir ainda mais a competição.
Em 5 de março, Ignacio Alonso, presidente da Associação de Futebol Uruguaio, sugeriu a expansão da Copa do Mundo de 2030 para 64 seleções durante uma videoconferência do conselho da FIFA. Esse evento coincidiria com o centenário do torneio, já que a primeira edição ocorreu em 1930.
Durante uma coletiva de imprensa após o Congresso da UEFA em Belgrado, Ceferin deu sua primeira declaração sobre a proposta: “Esta ideia talvez tenha sido mais surpreendente para mim do que para você“, afirmou.
Ceferin expressou sua clara oposição à expansão, argumentando que isso comprometeria a integridade do processo de qualificação da UEFA: “Eu acho que é uma má ideia. Não acredito que seja benéfico para a Copa do Mundo e nem para a nossa fase de qualificação.”
“Portanto, não apoio essa ideia. É estranho que não tenhamos sido informados antes de que essa proposta fosse feita no final da FIFA Reunião do Conselho. Não sei de onde surgiu“, acrescentou. Esses comentários surgem em meio a tensões crescentes entre a UEFA e a FIFA, intensificadas por um calendário apertado e a nova Copa do Mundo de Clubes com 32 times, marcada para começar em 2025.

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A posição de Infantino sobre a Copa do Mundo de 64 equipes
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, tem defendido mudanças significativas no futebol internacional na última década. Desde sediar a primeira Copa do Mundo no Oriente Médio (Catar 2022) até a expansão do torneio de 2026 para 48 equipes e a introdução de uma Copa do Mundo de Clubes reformulada, seu mandato tem sido marcado por uma agressiva expansão global.
Embora Infantino estivesse presente no Congresso da UEFA, ele não abordou publicamente a proposta de 64 equipes. A FIFA, por sua vez, descreveu a ideia como “espontânea” e afirmou que possui “um dever de avaliar” tais propostas, sem revelar a posição pessoal do presidente.