Tiros foram disparados? O presidente do PSG, Nasser al-Khelaifi, faz uma observação indireta de nove palavras sobre Lionel Messi, Kylian Mbappe e Neymar após mais um triunfo na Ligue 1.
Paris Saint-Germain conquistou o título de Campeão da LIGUE 1 na temporada 2024-25, assegurando seu 13º troféu francês com uma marca impressionante de seis jogos de antecedência. A vitória por 1-0 sobre o Angers consolidou a liderança do PSG, e a derrota do Mônaco para o Brest garantiu uma vantagem inatingível de 24 pontos.
Durante as comemorações no Parc des Princes, o presidente do clube, Nasser al-Khelaifi, transmitiu uma mensagem sutil que não focava apenas na vitória, mas também na ausência de certas figuras nas festividades.
Al-Khelaifi sinalizou uma mudança de direção, criticando de forma indireta a era anterior do clube, marcada por estrelas de renome, grandes salários e sonhos não realizados na Liga dos Campeões da UEFA. Com a saída de Lionel Messi, Neymar e Kylian Mbappe, as palavras do presidente do PSG foram mais que comemorativas – elas representaram uma declaração de nove palavras de uma nova identidade.
O PSG desta temporada tem se mostrado implacável. Sob a orientação de Luis Enrique, a equipe permanece invicta na LIGUE 1 após 28 partidas, conquistando 23 vitórias e cinco empates. Os 80 gols marcados e apenas 26 sofridos refletem não apenas o brilho ofensivo, mas também a disciplina defensiva.
Outro título garantido! ❤️💙
Até o capitão Marquinhos, agora um decacampeão da LIGUE 1, refletiu sobre essa transformação, reconhecendo que nesta ‘era pós-galáctica‘, o time se sente mais coeso e alinhado do que nunca.
A declaração de Al-Khelaifi reverbera fortemente
Durante as celebrações, Nasser al-Khelaifi fez uma declaração que pode se tornar a citação emblemática da temporada. Ele afirmou que é ‘extra especial ganhar o título invicto até agora.’
Uma frase simples, mas que, no contexto, soou como um movimento estratégico. Não foi apenas elogio a um time invicto – foi uma crítica simbólica aos anos anteriores, quando, apesar de contar com estrelas como Messi, Neymar e Mbappe, o time não conseguiu alcançar uma campanha tão coesa e eficiente.
O magnata do Catar destacou a transformação filosófica do clube: “O mundo todo do futebol viu e admirou o desenvolvimento do Paris Saint-Germain nesta nova era – nossa filosofia é baseada no coletivo acima de tudo. A estrela do Paris Saint-Germain é a equipe, e essa estrela está brilhando intensamente.”
Reconstruindo, reinventando – e ainda escalando
Com essas palavras, o presidente do clube efetivamente encerrou o capítulo sobre o passado recente – um período em que o brilho individual muitas vezes custava a química e o equilíbrio. Este novo PSG, ele afirma, é uma família, uma unidade e, acima de tudo, uma equipe.
O contraste é evidente. Messi está em Miami, Neymar no Brasil após passagem pela Arábia Saudita e Mbappe finalmente realizou seu sonho de se transferir para o Real Madrid. Embora suas partidas pudessem ser vistas como catastróficas, esta temporada provou o contrário.
A equipe francesa agora parece mais enxuta, mais faminta e mais focada. Luis Enrique, ao lado do consultor esportivo Luis Campos, inaugurou uma nova visão. Os holofotes agora são compartilhados, o esforço é coletivo e as recompensas são evidentes.
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